segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Palavras úteis a sua semana

TEXTO, ATRIBUÍDO A MADRE TEREZA DE CALCUTÁ;
“O dia belo? Hoje.
A coisa mais fácil? Errar.
O maior obstáculo? O medo.
O maior erro? O abandono.
Á raiz de todos os males? O egoísmo.
A distração mais bela? O trabalho.
A pior derrota? O desânimo.
Os melhores professores. As crianças.
A primeira necessidade? Comunicar-se.
O que mais lhe faz feliz? Ser útil aos demais.
O maior mistério? A morte.
Pior defeito? O mau humor.
A pessoa mais perigosa ? A mentirosa.
O sentimento mais ruim? O rancor.
O presente mais belo? O perdão.
O mais imprescindível? O lar.
A rota mais rápida? O caminho certo.
A sensação mais agradável? A paz interior.
A proteção efetiva? O sorriso.
O melhor remédio? O otimismo.
A maior satisfação? O dever cumprido.
A força mais potente do mundo? A fé.
As mais necessárias? Os pais.
A mais bela de todas as coisas? O amor.”
BOA SEMANA .
Fraternal abraço;
Narciso

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Importancia da Auto-Confiança

A auto-confiança é o núcleo atômico da auto-percepção que possui o poder de nutrir um indivíduo com abundante e suficiente energia para que ele se esforce no alcance de seus objetivos espituais e materiais. Ela também é uma força inerente aos indivíduos que os impulsiona à utilizarem suas vidas para cumprirem com seus papéis evolutivos. Quando um indivíduo observa os atos instintivos, curiosos e ternos de uma criança, é fácil verificar a natural manifestação de sua confiança, tanto com relação ao seu próprio desejo de superação como ao relacionado à total confiança nos pais, isto é, traduzindo para o vetor intrínsico humano, a criança possui uma indelével e inata sensação de plenitude e plenipotência que a faz realizar as mais fantásticas aventuras e artimanhas. Assim sendo, é de imperiosa necessidade que, tanto os pais como as pessoas que relacionam-se com o processo educativo das novas gerações, estimulem e nutram a semente da auto-confiança que está latente em suas essências, pois ao realizarem tão magnânima tarefa, a possibilidade de brindarem o mundo com um indivíduo mais sólido, mais exitoso e menos conflitivo é geometricamente maior. Mas a pergunta ainda permanece, porque é importante proteger e alimentar a dádiva da auto-confiança? Em primeiro plano, quando vista sob o esquema da manifestação, a fragilidade humana é uma realidade irrevogável, pois o gigantismo e a complexidade do universo revelam, presumivelmente, a “diminutiva” importância de cada pessoa na harmonia do todo. Ademais, no transcurso desta pequena, mas deveras augusta, primordial e majestosa existência, a vida naturalmente apresentará uma séria de obstáculos que serão suficientes para balançar, ou colocar em questionamento, a sólida percepção de auto-segurança psico-emocional que uma pessoa possui. Depois, se no topo de todas as possíveis intempéries que possam advir durante a jornada, primeiramente a sociedade, depois o indivíduo para consigo mesmo, deixa de nutrir tão sublime semente mental, o risco de que a pessoa, muito cedo, comece a abdicar da busca de seus sonhos porque não encontra, internamente, a força, a coragem e a audácia para esmerar-se em seus objetivos é grande, tangível e inegável. Isto significa que, principalmente depois da idade em que o indivíduo torna-se cognitivamente auto-consciente, ele deve evitar, assim como energicamente lutar contra todo e qualquer pensamento de auto menosprezar, auto-dúvida e de auto-depreciação que permeie sua mente. Ademais, se tais infortúnios proveem de outrem, é de vital necessidade que o processo seja, também vigorosamente, bloqueado, terminado ou ignorado. Portanto, utilize toda a sua inteligência, sensibilidade e volição para manter inquebrantável, ininterrupta e incontestável a confiança que você possui de ser o arquiteto do seu próprio destino, o cocheiro da carruagem dos vossos sonhos e o cavaleiro da montaria de vossas esperanças, pois, quando isto acontecer, a probabilidade de que você seja um ser humano mais satisfeito, agradecido e contributivo para a sua existência é uma venerável verdade. Desta maneira, desejo-vos uma semana repleta de nutrição de vossas confianças, fé nas possibilidades de transformarem vossos sonhos em realidade e inteligência para fomentar a auto-confiança nos que estão ao seus redores.
Tadany
Irmãos, esperamos que estes pensamentos de alguma forma esteja sendo útil para nossa evolução espiritual, nos realimentando energicamente para que nossa vida e a dos que nos cercam seja muito mais feliz.
Fraternalmente.
Narciso

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A Imitação e o Aprendizado Humano

Irmãos, A observação e a repetição por meio da imitação é um dos primeiros métodos de ensino que está disponível ao processo cognitivo humano, ou seja, o nenê possui uma tendência natural de repitir os gestos, as palavras e as atitudes das pessoas que o cercam e, como consequência de tal comportamento, a essência da personalidade individual é solidificada. Durante os primeiros anos de existência, a dependência humana nas pessoas mais velhas que a cercam é quase que absoluta com relação ao seu processo de sobrevivência e, com o passar do tempo, o processo de aprimoramento dos sentidos, os quais são o portal de interação com o mundo externo, acontece e, consequentemente, a criança começa a ter a capacidade de interagir com os outros. No entanto, tal processo é muito limitado devido às restrições na capacidade de entendimento que a criança possui. Desta maneira, o meio pelo qual ela, naturalmente, começa a adquirir mais conhecimento e aprimoramento é por meio da repetição de tudo o que acontece ao seu redor e, neste primeiro instante, é que a importância de modelos saudáveis, auspiciosos e amorosos devem permear a vida de todo e qualquer indivíduo. Além disso, apesar do fantástico e rápido incremento na capacidade “intelectual” de aprendizagem que acontece nos primeiros anos de vida, o método de imitação por meio da observação é constante, indelével e intenso, ou seja, nos primeiros anos de existência é que a criança é exposta às primeiras contradições da vida onde ela ouve certos ensinamentos de pessoas que, na realidade, atuam contraditoriamente ao que professsam e que, inconsequentemente, são os responsáveis pelas primeiras confusões, perdas de confiança e dúvidas que permeiam a mente humana. (Este assunto da perda da confiança, das dúvidas e das confusões é um pouco mais elaborado e complexo, escreverei sobre isto noutro Pensamento da Semana®) Ademais, depois de alguns anos a criança adentra o período fértil, mágico e revelador da adolescência onde ela vive sagaz por obtenção de conhecimentos e realidades que a cercam e, somado à isto, por possuirem um ávido desejo de participar, de pertencer e de compartilhar, os adolescentes facilmente adotam os estilos de vida, os comportamentos e o linguajar que lhes são mais excitantes e, neste ponto, as estrelas de TV, músicos, artistas, figuras populares, os amigos e algum que outro parente próximo são, mormente, os modelos dos quais o modus vivendi é emprestado. Além disso, na juventude, apesar do foco e da direção do estilo de vida mudarem enormemente, principalmente porque as primeiras grandes escolhas com relação aos futuros estudos e/ou estilos de vida são realizadas neste período, muitas destas decisões, novamente, são influenciadas por observações que o jovem faz de pessoas que estão disponíveis ao seu círculo de observação. Similarmente, os adultos, independentemente de suas aparentes independências, no transcurso de suas caminhadas são influenciados e, consequentemente, modificados por pessoas que estão ao seu redor e que, mesmo sem saber, lhes servem de modelos em vários aspectos da vida. Por outro lado, é imperativo entender que na ampla e complexa formação da estrutura humana, quase que inexiste um único modelo no qual o indivíduo baseia toda a sua observação, ou seja, existem hábitos intelectuais, comportamentais, verbais, de aparências e uma infinidade de detalhes humanos que, frequentemente, as pessoas “copiam” de diferentes fontes, ou seja, vestem-se baseados em fulano, falam como ciclano, comportam-se igual à outro fulano e assim por diante. Mas, qual a importância deste entendimento? No princípio da vida, principalmente para pais e educadores é importante ter muito claro tal discernimento porque as novas generações, amplamente, os utilizam como modelos e, no transcurso da jornada, outros indivíduos e instituições começam a “emprestar” suas premissas para a formação e a solidificação do tipo de cidadão que caminhará pelas terras de cada país. Assim sendo, é importante que, a partir de certo momento, ou seja, início da juventude e, principalmente idade adulta, as pessoas estejam amplamente cientes de que, independentemente de seus status sociais, econômicos e intelectuais, elas, a cada momento, estão servindo de modelos, em maior ou menor grau, para outros indivíduos e que, como consequência, elas possam viver de acordo com os valores e comportamentos que elas gostariam de vivenciar no mundo, isto é, quanto mais nobres, refinados e integrados forem os aspectos de tais pessoas, mais harmônica, holística e sustentavelmente eles estarão, direta e indiretamente, contribuindo para a evolução humana. Desta maneira, desejo-vos uma semana repleta de entendimento dos vossos papéis como seres humanos e modelos, discernimento sobre os modelos que vocês utilizam para as vossas vidas e coragem para exaltarem a magnanimidade de vossas essências.
Texto de Tadany

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dinheiro

Dinheiro. Uma Sucinta Análise! A fortuna, em forma de opulência, é um tesouro almejado por todos os seres humanos durante o transcurso de suas vidas. Não obstante, é meritódio considerar o fator evolutivo de que a caminhada humana tem seus primeiros passos na constante busca pela satisfação de necessidades básicas como alimento, abrigo e vestuário. Então, somente quando ciente da satisfação de tais exigências, o homem consegue contemplar sobre outras congênitas dádivas que ele possui e, dentre as muitas existentes, a capacidade cognitiva e o poder de discernir e, consequentemente, escolher entre várias possibilidades apresentadas são, deveras, faculdades exaltadoras da magnanimidade de ser humano. Assim sendo, após estabelecer as bases para a sua sobrevivência, o ser humano utiliza seus nobres dotes para alcançar objetivos mais elevados e, neste quesito, a riqueza é a jóia que brilha mais forte na retina dos anseios da humanidade. Mesmo assim, vale ressaltar que a riqueza é como um prisma que reflete várias possibilidades, as quais são, fundamentalmente, baseadas na escala de valores, nas virtudes e nos desejos que cada indivíduo possui, isto é, certas pessoas buscam a riqueza moral, alguns a espiritual enquanto outros perseguem a material e, neste caso, ela normalmente se manifesta em forma de poder, de fama, de capacidade de influência, de reconhecimento e, a mais comum entre todas as buscas, o anseio por uma acumulação infinda de dinheiro. Este último, ou seja, o dinheiro per se é a coluna sobre a qual este texto será erigido. Desta maneira, para um maior esclarecimento é fundamental começar pelo processo de descrição sobre o que é o dinheiro para, depois, adentrar numa senda que visa descrever sobre os benefícios, as percepções que as pessoas possuem, as limitações do mesmo e, finalmente, uma sublime visão de como perceber o dinheiro pragmaticamente, que se segue: Sobre uma perspectiva técnica, o dinheiro é um papel legalmente representativo de moeda que as pessoas utilizam como forma de pagamento para conduzir suas transações comerciais, de serviços e para adquirir diferentes tipos de objetos. Além disso, o dinheiro possui um valor variável que é estabelecido por políticas monetárias nacionais e pelo mercado internacional, os quais, sucintamente, estabelecem um poder de compra relacionado à diferentes objetos e uma taxa de câmbio entre moedas. Basicamente, este conhecimento revela uma realidade objetiva da natureza do dinheiro. Além disso, na praticidade do quotidiano, o dinheiro possibilita ao homem a facilidade de alocar valores à diferentes tipos de objetos como propriedades, terras, eletrodomésticos, veículos, roupas e acessórios, assim como para meios de entretenimento como teatro, concertos e turismo para que uma transação exista entre aquele que compra e aquele que vende sem a necessidade de qualquer outro intermediário. Neste ponto, o dinheiro é considerado uma fantástica evolução em relação ao arcaico processo de escambo. O escambo é um sistema antigo, presentemente quase em desuso, onde as pessoas trocavam mercadorias por mercadorias sem a intervenção de moedas. No entanto, apesar do pragmatismo que cerceia o dinheiro, a percepção que as pessoas possuem dele é extremamente subjetiva, ou seja, para muitos indivíduos no planeta, o dinheiro possui uma característica quase que onipotente, isto é, que tem o poder de realizar qualquer coisa. Estes indivíduos acreditam, assim como todas as pessoas, que o dinheiro pode comprar qualquer objeto, o que é uma irrefutável verdade sempre que tal objeto esteja à venda, no entanto, eles ampliam sua percepção à visão de que o dinheiro, além de objetos, poder e segurança, também provê alegria e felicidade, ou seja, em outras palavras o que tais pessoas cogitam é que todo e qualquer indivíduo que seja financeiramente rico é poderoso, seguro, contente e pleno consigo mesmo. Porém, a realidade demonstra que esta é uma distorção perceptiva causada por uma limitada visão do que é o dinheiro, pois quando qualquer indivíduo faz uma superficial e empírica análise no seu ambiente ele, facilmente, verifica que o dinheiro certamente traz agradáveis comfortos e facilidades, mas não necessariamente ele produz uma alegria perene. Isto quer dizer que o mundo está repleto de milionários tristes, deprimidos e insatisfeitos consigo mesmos e, por outro lado, pessoas com parcos recursos que sentem-se contentes consigo mesmas. Ademais, é essencial mencionar, antes de continuar o texto, que o mesmo não é uma apologia à pobreza, nem um crítica insensata à riqueza, pois, neste mesmo mundo, existem ricos contentes e pobres infeliz, ou seja, como mencionado anteriormente, o objetivo é inquirir sobre a natureza do dinheiro e a relação das pessoas com o mesmo. Então, após esta esclarecedora digressão, é meritório continuar descrevendo que o dinheiro, inevitavelmente, possui uma indistinguível capacidade de gerar uma percepção externa de segurança e conforto, mas que, por outro lado, é evidente o fato de que ele é incapaz de produzir um estado imperecível de júbilo, ou seja, o dinheiro pode comprar uma mansão, mas não pode produzir um lar. Ademais, o dinheiro pode adquirir uma suntuosa biblioteca, mas não pode forçar o seu dono a ler seus livros, muito menos fazê-lo entender ou apreciar a “fortuna” de tais conhecimentos. Ele pode comprar os mais sofisticados e refinados instrumentos musicais, mas é inábil em transformar seu proprietário num músico ou brindá-lo com o nobre senso de estimar as melodias que os mesmos produzem. Ele pode cercar o seu possessor de conhecidos, mas não pode forçá-los a serem francos e amistosos, ou seja, o dinheiro pode adquirir tudo aquilo que possui um valor, mas não pode dar ao seu propetário o discernimento de entender, ou estimar, o real valor daquilo que ele adquire. Além disso, o dinheiro brinda ao homem a capacidade de adquirir qualquer coisa, mas não o presenteia com o senso de tranquilidade e liberdade interna que o auxilia a desfrutar plenamente o que ele possui. Assim sendo, se o dinheiro pode produzir mensurados benefícios materiais, mas é desprovido de capacidade de brindar ao homem uma incessante satisfação, é interessante entender qual o venerável papel que o dinheiro pode ter na vida de uma pessoa? Com base no exposto anterior é inevitável descrever que, após uma indelével inferência, qualquer indivíduo sensato e consciente chega à conclusão de que o dinheiro é apenas um meio pelo qual um indivíduo consegue alcançar diferentes e tangíveis resultados, ou satisfações, materiais e, mas que, por outro lado, ele é incapaz de prover qualquer tipo de segurança emocional ou de compensar humanas sensações de inadequação, de insegurança afetiva, de vazio espiritual ou de distorsão psicológica que possa existir na psique de uma pessoa. Por conseguinte, quando este objetivo discernimento permeia os pensamentos de uma pessoa, ela consegue diminuir a invisível e errônea pressão sistêmica de que o dinheiro é a panacéia de uma existência e, como consequência, ela encontra mais lucidez para compreender o limitado, mas vital, papel do dinheiro na sua vida. Ademais, ela descobre mais liberdade, coragem e persistência para planejar e conseguir realizar todos os seus sonhos materiais. Ela adquiri mais perspicácia para entender que a estabilidade emocional e a sensação de auto-satisfação, auto-respeito e amor-prório provêm de outra origem e, finalmente, ela esboça mais leveza para caminhar pela senda de sua existência com mais excelência, nobreza e fortaleza. Desta maneira, que todos os indivíduos tenham a volição de entender o subjetivo condicionamento que muitos possuem sobre o dinheiro para que, como resultado, eles deixem de serem escravos de nefastos e imaginários preceitos e, como consequência, eles possam tornarem-se objetivos soberanos da realidade que os cercam para que, como resultado, suas vidas sejam o reflexo de uma pragmática, consciente e deliberada harmonia entre as infindas facetas que estruturam a exuberante e esplêndida arquitetura da existência humana.
Tadany

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

DIA DO MAÇOM

MEUS IIR.'.
O DIA DE HOJE REFLETE BEM A POSTURA IDÔNEA, PROGRESSISTA, MORAL, ALTRUÍSTA, CORAJOSA E DEMOCRÁTICA DE NOSSA ORDEM.

...E SE FEZ A INDEPENDÊNCIA COMO TAMBÉM SE FIZERAM A REPÚBLICA, A ABOLIÇÃO E TANTAS OUTRAS...

A BRAVURA DE NOSSOS ANTEPASSADOS FOI DEVERAS MARCANTE POR, A ÉPOCA, SER A FORÇA D'ARMAS O MEIO NECESSÁRIO PARA EXECUTAR AS MUDANÇAS.

NOS DIAS ATUAIS, A BADERNA MAIS UMA VEZ IMPERA E A DESORDEM GENERALIZA-SE NO SEIO DA SOCIEDADE, PARTINDO DO PRÓPRIO GOVERNO COMO EXTENSÃO DE CASUÍSMO E DE UM IMPERALISMO SINDICAL DA MARGINALIDADE E DA INCAPACIDADE PROBO DE UM GESTOR PÚBLICO, REPRESENTANTE DE UMA NAÇÃO.

TAL QUAL NOSSOS HERÓIS, CARECE OS DIAS ATUAIS DE UMA POSTURA À ALTURA.

NÃO NECESSARIAMENTE ÀS ARMAS, MAS A INFLUÊNCIA INTELECTUAL E A SABEDORIA DE SALOMÃO PRECISAM SER EMPREGADAS SEMPRE QUE O CLAMOR PELA JUSTIÇA E PERFEIÇÃO SE FIZER PRESENTE.

O DIA 20 DE AGOSTO FOI O MARCO HISTÓRICO PARA OS MAÇONS BRASILEIROS, POIS A REUNIÃO NA LOJA COMERCIO E ARTES SELOU O DESTINO DE NOSSA NAÇÃO, AO APROVAREM, EM ATA, A DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL E DESPACHAREM UMA PRANCHA PARA D. PEDRO I, QUE SE ENCONTRAVA EM VIAGEM A SANTOS, PROCLAMAR O QUE FORA GRAVADO.

REGISTREMOS, NÓS TAMBÉM, A NOSSA HISTÓRIA E MANIFESTEMOS À SOCIEDADE A INSATISFAÇÃO COM A CORRUPÇÃO, ADOTANDO AS MEDIDAS QUE SE FIZEREM NECESSÁRIAS NOS DIAS ATUAIS.


PARABÉNS MAÇONS BRASILEIROS!
PARABÉNS HOMENS DE BEM E DE BONS COSTUMES!
PARABÉNS HOMENS LIVRES!!!


-- FRATERNO ABRAÇO...

A Verdade

A verdade sempre será verdade independentemente das culturas, ideologias e histórias de qualquer povo, assim como dos desejos, interpretações e necessidades de cada pessoa.
Além disso, a busca pela verdade e a incessante aplicação de tal princípio ao quotidiano pessoal é um dos mais edificantes, estimulantes e inspiradores pilares que qualquer ser humano pode ter como base para o seu modus vivendis.
Desafortunadamente, a história de muitos países tem sido construída sob os auspícios de dogmas, ideologias e mandatos que na teoria preconizam certos valores e atitudes, mas que na prática demonstram a utilização de ações que diretamente vão contra ao que se profetiza.
Ademais, muitos dos dogmas impostos e propagados carregam mensagens restritivas, limitadores e destruidoras da real e pura essência do ser humano de utilização de sua liberdade, da busca pelo conhecimento e da harmonização de seu ser com sua própria substância.
Como conseqüência, para poder viver um pouco daqueles atributos naturais, as pessoas crescem tendo que omitir a verdade, que adulterar fatos vividos ou que criar um mundo paralelo a realidade que lhe é pertinente e, assim sendo, inconscientemente, as pessoas desenvolvem-se acreditando que mentir ou omitir a verdade é uma maneira de se proteger e também de viver os seus sonhos.
No entanto, tais comportamentos apenas geram conflitos, frustrações e dores na consciência da pessoa que os executa e, conseqüentemente, a pessoa torna-se ansiosa, triste, insatisfeita, complicada ou inconstante.
Então, para que estes perniciosos sentimentos desaparecem do viver de cada pessoa é necessário que ela esteja sempre questionando o modus pensantis de sua sociedade com o intuito de conhecer a inegável verdade e, como conseqüência, que ele possa manifestá-la plenamente em seu quotidiano tornando-se, como resultado de tão augusta escolha, uma pessoa tranqüila consigo mesma, simples porque não possui disfarces ou desculpas e feliz porque está vivendo a magia da sua essência.

Texto Extraído de Tadany

Veni Creator Spiritus

Chegará o dia em que...
Os deveres serão tão importantes quanto os direitos
A verdade tão verbalizada quanto à mentira
A razoável fé tão incentivada quanto à fé cega
A paz será tão praticada quanto à guerra
A liberdade tão admirada quanto o condicionamento
A luz será tão estimada quanto à escuridão
A inocência das crianças tão enfática quanto à hipocrisia dos adultos
A caridade será tão sagaz quanto à cobiça
A consideração tão palpável quanto o desrespeito
A justiça será tão obedecida quanto à injustiça
A natural esperança tão praticada quanto o ludibrioso desespero
A fraternidade será tão desejável quanto o despotismo
O conhecimento tão promulgado quanto à ignorância
O espiritual será tão objetivo quanto o material
E o amor tão perseverante quanto o ódio.
Neste dia...Todo o ser humano será um iniciado nos sublimes ensinamentos da natureza
Onde o pinheiro da vida mescla-se com o carvalho da sabedoria
A robustez da serenidade adorna a delicadeza da tolerância
A transcendência do discernimento guia a impetuosidade do desejo
A virtude da imaginação ilumina a venerável senda dos valores
E a imanente Luz Divina de cada pessoa irradia livremente de sua essência.
(Tadany – 20 12 08) *Latim: Venha Espírito Criador.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Harmonia na Vida


Estimados Irmãos,

A harmonia é uma indelével, sutil e vigorosa força que rege todos as interações existentes entre as galáxias, os sistemas, os astros e os seres que formam e habitam o cosmos, tanto o micro quanto o macrocosmos. Ela é a sublime manifestação de uma inteligentemente arquitetada ordem cujas premissas servem para brindar a todas as coisas e pessoas a possibilidade de seguirem a escala evolutiva em sincronia com tão venerável energia.

Na urgência e nas preocupações do quotidiano, poucas pessoas possuem o tempo, ou a predisposição, para refletirem sobre a fantástica estrutura que, a cada segundo, está natural e ordenamente conduzindo o universo, pois galáxias ocupam seu espaço no cosmos, planetas seguem suas delineadas órbitas, a terra gira em torno do seu próprio eixo e orbita ao redor do sol, a lua evolui em torno da terra e, diretamente, tem um impacto sobre muitos fenômenos naturais que acontecem por todo o planeta.

Ademais, existem vários fenômenos naturais a chuva, o movimento solar, os trovões, os relâmpagos, a neve e as estações do ano que, cada vez mais são invadidas por imprevisíveis, mas subordinados acontecimentos. Também observa-se o fascinante ciclo vivencial de nascimento, crescimento, amadurecimento, envelhecimento e morte. As magnânimas mudanças anatômicas e fisiológicas que acontecem no transcurso de uma existência individual. As veneráveis possibilidades cognitivas que, paulatinamente, vão ampliando a visão humana com relação a si mesmo, ao mundo e à Deus.

Além disso, a sublime força que brinda ao homem a inigualável capacidade psicológica de auto-consciência e, consequentemente, auto-análise e auto-julgamento e que, dentre todos os fatores existentes nesta prodigiosa aquarela universal, é um dos únicos que afeta a disposição temperamental de cada indivíduo, ora beneficamente por meio de alegrias, satisfações e prazeres, ora negativamente por meio de tristezas, depressões ou insatisfações.

Assim sendo, numa restrita e concisa análise deste fragmento psicológico, é possível perceber que o consciente entendimento da harmonia como uma resultante do discernimento das coisas como elas realmente são, ao invés das limitadas projeções, superimposições e preconceitos que invadem a psique humana, é a força motora que o conduz à uma vida mais agradável e simétrica.

Então, neste contexto, harmonia significa ter a capacidade de ver o mundo como ele realmente é, e não como imaginamos que ele deva ser, ter o poder de interagir com as pessoas ciente de como elas são, e não como ansiamos que elas sejam, pois, frequentemente, as pessoas vivem numa bolha de sonhos, fantasias e desejos que pode ser totalmente distinta da realidade que se apresenta fora dela.

Igualmente, dentro de todo o conjunto que forma a bolha cognitiva pessoal, existe a auto-percepção, ou seja, a maneira como cada indivíduo se vê e, neste caso, todo o entendimento que o homem possui sobre a arquitetada e inteligente harmonia que existe ao seu redor e nele mesmo, parece ser desconsiderada porque uma onda de não aceitação, insatisfação e frequente auto-punição toma conta do quotidiano humano.

Como consequência, muitas pessoas passam horas pensando que gostariam que a forma de seu corpo fosso diferente, os cabelos de outro estilo, a altura modificada, o peso alterado, os olhos de outra cor, os dentes com certo alinhamento e brancura assim como, que seus pais fossem outros, que suas moradas fossem distintas, que seus amigos modificassem suas visões de mundo, que suas profissões fossem distintas e que seus relacionamentos mudassem, entre infinitos outros desejos que permeiam a mente humana.

Mesmo assim, é importante mencionar que uma mudança pode ser benéfica para a evolução humana, no entanto, ela deve ser objetivamente analisada para que não esteja restrita à limitada bolha de percepção pessoal, isto é, que antes de qualquer impulso desgostoso ou de auto-insatisfação, a pessoa tenha a capacidade de analisar, entender e conceber a existência de uma fantástica harmonia que lhe é inerente e que provê as augustas bases para o seu processo de melhoramente e refinamento pessoal.

Assim sendo, quando uma pessoa conscientemente consegue interpretar toda a sutil, indelével e vigorosa harmonia que existe em si e ao seu redor e alcança colocá-la em prática na maneira como ela se percebe, como ela compreende o mundo ao seu redor, como ela estabelece seus objetivos pessoais, como ela concebe seus pensamentos, manifesta suas atitudes, comportamentos e ações, ela estará dando um nobre passo em direção à uma vida mais serene, satisfatória e exitosa.

Desta maneira, desejo-vos uma semana repleta de harmonia, vigor e realizações.

Com amor e carpe diem,

Tadany

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O BARCO

Um homem foi contratado para pintar um barco de vermelho.
Trouxe consigo tinta e pincéis e iniciou a pintura.
Logo notou que a tinta estava passando pelo fundo do barco,
pois havia um vazamento nele.
Decidiu consertá-lo antes de passar a tinta.
Ao terminar o trabalho, recebeu o pagamento e se foi.

No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor
e presenteou-o com um cheque de grande valor.
Surpreso, falou: “O senhor já me pagou pela pintura do barco!”.
Ele, então, disse: “Mas isso não é pelo trabalho da pintura.
É por ter consertado o vazamento do barco”.

“Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar.
Certamente está me pagando uma quantia muito alta por algo tão insignificante!” – retrucou o pintor.

“Meu caro amigo, você não compreendeu.
Deixe-me contar-lhe o que aconteceu.
Quando pedi que você pintasse o barco,
esqueci-me de mencionar o vazamento.

Assim que o barco secou,
meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria.
Eu não estava em casa naquele momento.
Ao regressar, notei que haviam saído.
Fiquei desesperado, pois lembrei de que o barco tinha um furo.
Imagine meu alívio e alegria ao vê-los retornar sãos e salvos!
Então examinei o barco e constatei que você o havia consertado!
Percebe, agora, o que fez?
Salvou a vida de meus filhos!
Não tenho dinheiro suficiente para pagar a sua pequena boa ação!”

Precisamos estar mais atentos, no nosso cotidiano, ao valor das pequenas coisas.

No Evangelho Jesus diz que a fidelidade e a confiança nas grandes coisas, começa pela fidelidade nas pequenas coisas.

“A Quem é fiel no pouco, grandes coisas serão confiadas”!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Inimigos do Homem


Inimigos do Homem*. Uma Sucinta Análise!

O Homem, desde o seu nascimento, caminha passo a passo com infinitas variáveis cujos vetores possuem grande influência no seu modus vivendi. Tentar entender o funcionamento e a implicação das mesmas é uma fascinante tarefa que todo o ser humano deveria, ainda que infrequentemente, realizar durante a jornada de sua vida.

Então, com o mesmo intuito e restringindo apenas à uma percepção de tão vasta totalidade, este artigo descreverá, ainda que brevemente, uma análise de dois potenciais inimigos que são pertinentes à existência humana.

Ademais, a priori, o texto parece ter uma conotação um pouco negativa da natureza humana, no entanto, ele apenas descreve uma objetiva realidade que está presente no mundo para que todos estejam conscientes de atitudes e comportamentos existentes. Além disso, no final do texto, existe uma breve descrição do outro lado da mesma moeda.

Assim sendo, de uma maneira bem ampla, pode-se dizer que o primeiro potencial inimigo humano tem um vínculo inseparável, intransferível e imutável em cada ser enquanto que, o segundo, apesar de ser inevitável, tem como características a mudança, a diferenciação e a intensidade de atuação sobre cada pessoa.

Desta maneira, o primeiro inimigo do homem é ele mesmo.No entanto, ele apenas ser torna um possível ente nocivo a partir do momento em que ele se torna um indolente, pusilânime e covarde escravo de funestas paixões, desvirtuosos pensamentos, imorais desejos e indomáveis medos que, consequentemente, projetam sinais para que toda sua existência seja vivida sob jugo de tais fraquezas e, somado à isto, ele se utiliza das mais vis e pérfidas ações para conseguir o que almeja.

Amiudamente, por insegurança e infinito senso de inadequação tal “homem” planeja todos os seus objetivos baseado em errôneos atributos como no egoísmo ou na busca da irrestrita satisfação própria, na soberba ou na presunção de que sua existência é superior à dos outros, na inveja ou na incapacidade de contentar-se com a glória alheia e na fundamentação de que a existência é uma breve passagem por um período onde cada um, como sôfregos parasitas, deve tentar exaurir o máximo que conseguir de sua vida, da sociedade e da natureza, resumidamente, sua vida é um infinito e projetado conluio objetivando o benefício próprio.

O segundo possível inimigo natural do homem é o seu semelhante sempre e quando ele utiliza seus conhecimentos, suas habilidades e suas atitudes com o intuito de manipular, explorar, converter, dogmatizar ou escravizar seu semelhante.

Este nocivo “homem” normalmente é um mordaz abutre que utiliza de toda sua energia para extrair, de qualquer meio que ele consiga, o máximo de benefícios possíveis das outras pessoas. Ele somente contenta-se com a opressão alheia, com a dor do próximo, com a possibilidade de fazer valer sua força. Tal ser pode ser visualizado como um diretor de orquestra que, neste caso mesquinhamente, condiciona seus partícipes como meros bonecos que devem ser acionados ao seu bel e sagaz prazer e satisfação.

Ademais, é de vital importância considerar que ambos inimigos potenciais, em sua natureza, são como sementes férteis jogadas em terrenos áridos, isto é, não germinam se não existirem as condições necessárias ao seu desenvolvimento, no entanto, quando as condições adequadas se apresentam é salutar ter a consciência de tal realidade porque, nestes casos, os cordeiros costumam virar lobos, os pombos viram abutres e o que era para ser um homem vira um monstro.

Tal realidade parece ser perniciosa, aprisionadora e cruel, no entanto, ela é tão prática, esclarecedora e real quando nos conscientizamos que a criação, o desenvolvimento e a manutenção de qualquer forma de comportamento, de ações e de valores é nada mais do que um resultado da projeção que cada ser humano faz do mundo que o cerca e, lamentavelmente, o incentivo à busca de temporários benefícios e a propagação de supérfluos valores parece ser uma realidade em vários lugares deste planeta.

No entanto, felizmente o mesmo alimento que sacia o lobo, farta o cordeiro e, ademais, pelo Princípio da Polaridade, o qual nos revela que tudo tem dois pólos que apesar de idênticos em natureza são opostos em direção, podemos inferir que o oposto do inimigo, isto é, o amigo, pode ser uma força tão vigorosa, consistente e sólida quanto à outra, mas que, diverso da anterior, esta tem como sustentáculos valores de equidade que possibilitam os homens a verem-se como iguais, de comunhão que almeja unir as pessoas, de solidariedade que deseja um auxílio benéfico tanto pessoal quanto mútuo, de paz que ambiciona a harmonia em todos os lugares, de sabedoria que aspira compartilhar a verdade com seu semelhante e, acima de tudo, de amor que é o magneto divino unificador do homem.

Assim sendo, apesar da existência atual de uma força quase invisível que impele o homem no sentido da inimizade, da concorrência desumana e da discórdia, tanto consigo mesmo quanto para outrem, é imperioso que cada indivíduo seja capaz de reverter o vetor desta jornada e acionar suas energias em direção à amizade e a concórdia porque, desta maneira, ele estará sincronizando-se com a inefável, inevitável e majestosa jornada cujo destino é o entendimento de sua própria natureza como inseparável da essência do semelhante que peregrina pela mesma senda e, acima de tudo, da revelação, em sua plenitude, da unidade de sua existência com as veneráveis moléculas da Manifestação.

Com amor e carpe diem,

Tadany

* Em todo o texto, a palavra Homem tem o sentido amplo de humanidade, isto é, tanto seres do sexo masculino quanto do sexo feminino.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Palavra do Grão-Mestre Marcos José da Silva

O Grão-Mestre Marcos José da Silva, do Grande Oriente do Brasil, manifestou-se, através de mensagem aos Maçons, com o seguinte texto:

“VIRTUDES MAÇÔNICAS"
A correta formação moral é a base em que se assentam as possibilidades iniciáticas de cada homem empenhado em desbastar-se a si mesmo como se fora pedra bruta para encontrar no intimo do seu ser aquela preciosidade divina que muitos chamam de espírito, embora outras denominações lhe sejam conferidas.
Assim é, que a Maçonaria, instituição iniciática por natureza, dedica-se a erguer templos à virtude, essa disposição da alma que nos induz a praticar o bem e que nos levará à construção do nosso templo interior, evidente tentativa de transformar a humanidade, definitivamente, levando-a a um patamar superior de consciência.
Entre as qualidades morais cultivadas pela Sublime Ordem, a lealdade é ponto de destaque na construção de um caráter sólido, capaz de dispor, com sabedoria, de valores mais elevados do que os comumente à disposição do profano, e assim isento do perigo de mau uso dos poderosos instrumentos a seu serviço.
“A lealdade é o procedimento conforme as leis da honra e do dever. Envolve dedicação, zelo, escrúpulo e disciplina. Ela revela uma atitude de solidariedade e exação com o grupo, de que fazemos parte, é a fidelidade às obrigações assumidas. A lealdade traduz consciência limpa e inteireza de caráter”. É o que ensina importante documento maçônico em voga.O Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, servidor maior de todos os leais Obreiros da Nobre Instituição, eleva súplicas ao Supremo Arquiteto do Universo para que ilumine o caminho íngreme, mas gratificante de todas as mentes que procuram a perfeição.”


Brasília, 2.7.2009Marcos José da SilvaGrão-Mestre Geral

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Pensamento II "Medo"

Irmãos,
O medo é uma dos mais falaciosos, enganosos e inúteis sentimentos que um ser humano pode ter, pois ele é, quando validado, uma feroz armadilha que possui a capacidade de aprisionar, ou impossibilitar, a volição humana principalmente nos momentos em que ela é extremamente necessária.
A maioria dos seres humanos, frequentemente por medo, abdicam de tentativas, ou ações, que poderiam conduzí-los a patamares mais auspiciosos, admiráveis e livres em suas vidas, tanto no aspecto relacional quanto intelectual ou profissional, ou seja, pelo simples medo de falhar, de não sentir-se qualificado, de valorizar-se, de esquecer o que deve ser dito ou feito, de não ter coragem para seguir adiante, de não ter disciplina para persistir, de receber críticas, de não ser amado, de não atrair o resultado esperado e assim por diante numa infinidade de impossibilidades maquinadas pela mente, as pessoas acabam desistindo antes de tentar ou, por outro lado, procrastinando até o momento onde o medo já desapareceu, mas, no entanto, foi substituído pela crença na impossibilidade daquilo que, algum dia foi possível. Ademais, outros sub-efeitos do medo, quando legitimado, é a veracidade de que ele gera atitudes de inanição, procrastinação, desvalorização, fraqueza, descrença, tensão, censura e condenação na mente das pessoas. Então, é importante analisar, como o medo tem suas premissas validades pelas pessoas? Uma das magias da vida é o nascimento de um bebê, pois o mesmo é considerado uma obra perfeita, doce e graciosa que embeleza o quotidiano da família, ou seja, para um bebê é desnecessário qualquer esforço para ser o centro das atenções, mesmo dormindo eles despertam admiração nas pessoas e, talvez inconscientemente, eles sabem disso, pois, a todo o momento, eles estão demandando atenção total dos pais e, em dado caso que isto não aconteça, por meio do choro, efetivamente eles se fazem notar. Depois, quando os bebês iniciam sua jornada de independência por meio dos primeiros passos, a liberdade, a coragem e a curiosidade fazem parte de suas buscas e experiências, isto é, até então, inexistia alguma força cerceadora de suas possibilidades. No entanto, a partir de certo momento, entram pais, familiares e sociedade que, infelizmente, possuem um condicionamento limitado e que, mesmo sem pensar, iniciam um processo sem misericórdia de implementação do medo no inconsciente das crianças por meio de frases como “não faça isto que é perigoso”, “se você fizer isto o bicho-papão virá te pegar”, “não tente isto porque teu pai(ou mãe) não gosta, ou ficará brabo(a)”, “se você não me ouvir o papai do céu irá te castigar”, etc.etc.etc.. Então, aquela criança que antes era audaz, intrépida e inocente, por respeito e ignorância, começa a acreditar naquilo que os adultos lhe impõem errônea e frequentemente até o momento que, inconscientemente, aquela lavagem cerebral torna-se realidade e, como resultado, o medo nasce na mente das pessoas. Então, para alguém que já foi exposto a tais condicionamentos, como é possível entender as faláciosas e efêmeras raízes do medo? Em primerio plano, é de vital importância entender que se o medo fosse natural, todos os bebês e, consequentemente, todos os seres humanos seriam naturalmente medrosos, o que é uma inverdade. Depois, mesmo que existam acontecimentos indesejáveis, funestos ou perigosos, isto não significa que eles devam despertar medo, pois as ocorrências são fatos, e fatos devem ser analisados e lidados da melhor maneira que cada pessoa puder, por exemplo, que uma picada de aranha pode ser danosa, ou fatal, é um fato, mas isto não significa que aversão, ou medo, às aranhas deva ser incitado na mente das crianças, apenas o ensinamento é suficiente para que as crianças e pessoas tenham certo cuidado. Finalmente, mesmo que o medo já faça parte do quotidiano de uma pessoa, ele é apenas uma concepção baseada em exposição a condicionamentos passados, ou seja, o medo é nada mais do que um pensamento e, como um pensamento, ele não possui longevidade, nem poder temporário, isto é, ele vem e vai como todos os pensamentos e, portanto, pode ser amavelmente dilacerado do consciente humano por meio de um trabalho de desvalidação das premissas que o criaram. Assim sendo, quando uma pessoa entende a enganosa, efêmera e nociva realidade sobre o medo, ela claramente principia um magnânimo processo de remoção de tais sentimentos em sua vida e, como consequência, uma nova e vivificante aurora de coragem, perseverança e destreza abrilhanta o amanhecer pessoal de que cada indivíduo. Desta maneira, desejo-vos uma semana repleta de invalidação do medo, liberdade para transformar seus sonhos em realidade e afabilidade para nutrir vossos corações.
Tadany

terça-feira, 21 de julho de 2009

AMIGOS...

VERDADE SOBRE OS AMIGOS...

Um jovem recém casado estava bebericando chá gelado durante uma visita ao seu pai. Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades e as obrigações da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho. - Nunca se esqueça de seus amigos, aconselhou!
Serão mais importantes na medida em que você envelhecer.
Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos.
Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com eles, faça coisas por eles, telefone para eles...
Que estranho conselho! Pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados.. Sou adulto. Com certeza minha esposa e a família que iniciaremos serão tudo que necessito para dar sentido à minha vida!
Contudo, ele obedeceu ao pai. Manteve contato com seus amigos e anualmente aumentava o número de amigos.
Na medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava. Na medida em que o tempo e a natureza realizam suas mudanças e mistérios sobre um homem, amigos são baluartes de sua vida.
Passados mais de 50 anos, eis o que ele aprendeu:
O tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa.
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor fica mais frouxo.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração se rompe.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
MAS.... Os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilômetros estão entre vocês.
Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!
Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante. Nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros

segunda-feira, 13 de julho de 2009

FRASE DA SEMANA

"Não exijas dos outros qualidades que ainda não possuem. A árvore nascente aguarda-te a bondade e a tolerância para que te possa ofertar os próprios frutos em tempo certo."

terça-feira, 7 de julho de 2009

Pensamento da Semana - Simplicidade

Ser simples requer um profundo conhecimento e entendimento sobre as coisas e pessoas para poder apreciá-las da maneira como elas realmente são, ou seja, a simplicidade, indubitavelmente, é uma resultante da sabedoria. Ademais, ser simples não significa ser ignorante, ou idiota, ou amalucado, ou estar ausente da realidade que o cerca, ou viver num ilusório limbo, ou desconhecer importantes fatos sobre a vida, ou ser submisso, ou ignóbil. Muito pelo contrário, o ser realmente simples, por estar plena e objetivamente ciente sobre a realidade irrefutável da vida, caminha serenamente de mãos dadas com a virtude, com o discernimento e com a sapiência. Então, como resultado de sua elegante ingenuidade ele consegue vagar suave e diligentemente por assuntos complexos, enigmáticos ou profundos tais como a essência natural de todos os seres, a origem e a evolução do universo, a magnânima manifestação da Divindade e a sublime interconexão existente entre estas fantásticas forças que são aparentemente distintas. Outrossim, sua perspicácia o auxilia a sentir-se extasiado com o nascer do sol, fascinado com o sorriso de uma criança, apaixonado pelo florejar de um jardim, encantado com um passeio pelo parque, vislumbrado com o carinho de seu(ua) companheiro(a), hipnotizado pelo silêncio da floresta, deleitado com a presença de um amigo, enfeitiçado pela magia da lua cheia, rejuvenescido por um banho de mar ou rio, enamorado por sua caminhada e motivado pela vida. Ademais, por meio de sua sensatez ele consegue perceber a fragilidade humana com benevolência, as errôneas condutas humanas com compaixão, as dores humanas com empatia e os desvirtuosos caminhos que, mormente, as pessoas seguem com esperança, fé e amor. Assim sendo, que a sábia simplicidade desenvolvida por meio da disciplina, do conhecimento e da virtude seja uma constante escolha nas vossas jornadas, pois ela é tão importante e necessária como o alimento, o abrigo e a busca pela materialização dos vossos sonhos pessoais visto que, quando assim vocês conduzirem suas caminhadas, vocês estarão espalhando veneráveis sementes pelas lavouras de vossas vidas.
(Extraido de Tadany)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O TETO DA LOJA

O Teto da Loja


Acompanhem no Ritual a planta do céu da Loja.
O Rito Escocês Antigo e Aceito colocou no céu da Loja trinta e cinco
astros. Esses corpos celestes, cuidadosamente escolhidos, obedecendo a
uma posição geométrica, regem os cargos dos maçons em Loja.
1 - SOL
A luz do céu da Loja, representando o Ven:. M:.
Colocado no oriente e no eixo da Loja. Para os gregos representava o
deus Hélios percorrendo o céu numa carruagem de fogo, puxada por quatro
cavalos (estações do ano).
2 - A LUA
Selene rege o Primeiro Vig:. Era filha de Hyperion e de Tela e irmã de
Hélios. Mais tarde, identificada como Artêmis, pelos gregos, e Diana
pelos romanos, também percorria os céus numa carruagem, mas de prata.
3 - STELLA PITAGORIS
A estrela Virtual ou Estrela Flamejante,
colocada sobre o altar do Segundo Vig:.
O Homem, Deus, Cristo, Buda ou mesmo Hércules, o iluminado que
transcende a condição humana.
É o astro regente do Segundo Vig:.
4 - SATURNO
É o sexto planeta e o segundo em tamanho, possui três anéis na altura
do Equador e quinze satélites, dos quais só nove eram conhecidos na
época em que os rituais foram escritos.
Saturno e Cronos para os gregos, senhor do tempo e da eternidade, pai
de Zeus, por ele destronado.
Na Loja, Saturno é representado com seus três anéis e seus nove
satélites, exatamente sobre o centro geométrico do ocidente.
Saturno rege a cadeia de união. Os seus três anéis representam os
AApr:., CComp:. e MM:. . Os nove satélites representam os nove cargos:
Ven:., Primeiro Vig:., Segundo Vig:., Secr:., Orad:., Tes:., Chanc:.,
M:. de CCer:. e Guarda do Templo.
5 - MERCÚRIO
Símbolo da astúcia, protetor dos viajantes e dos comerciantes.
Identificado como Hermes dos gregos, era filho de Maia e de Zeus
(Júpiter) de quem recebeu o encargo de mensageiro dos deuses. Tinham um
par de sapatos alados e um capacete também alado (Petasa). Carregava um
bastão com duas serpentes enroladas (Caduceu) símbolo da paz, (Harmonia
e Forças Opostas).
É menor e mais rápido dos planetas, e também o primeiro e o mais
próximo do Sol e por isso representa o Primeiro Diac:.
6 - JÚPITER
Era Zeus para os gregos. O maior planeta do sistema solar era o
guardião do Direito, o defensor do Estado, protetor das fronteiras e do
matrimônio.
Seu atributo é o raio, temido por todos os deuses e mortais. Júpiter é
o astro regente do Ex-Ven:. e por isso fica no Oriente.
7 - VÊNUS
É o segundo planeta e o mais próximo da Terra. Para os gregos era
Afrodite, a deusa da beleza e do amor. Surge sempre próximo à Lua
(Primeiro Vig:.) e é o astro regente do Segundo Diac:.
Conhecido ainda hoje como "Estrela Vésper", a primeira a aparecer no
céu, Vênus era o "Mensageiro do Dia", anunciava a hora de começar e de
encerrar o período de trabalho.
8 - ARCTURUS
Estrela Alfa da constelação de Bootes que em grego quer dizer guardiã
de animais. Por sua posição junto à Ursa Maior é conhecida como a
"guardiã do Urso".
A palavra Arcturus em grego significa "guardiã do Urso" e
correspondente ao cargo de Orador, guardião do Oriente. Sua posição é
em cima da grade do Oriente.
9 - ALDEBARAN
Estrela Alfa da constelação de Touro, a qual pertencem as Plêiades e as
Hyades. O nome é Aldebaran significa, em árabe, o "sequaz" ou "o
adepto" por causa da posição próxima às Plêiades e as Hyades. Na
abóbada maçônica rege o cargo do Tesoureiro.
10 - FOMALHAUT
Alfa Piscis Austrinis - em latim significa peixe do sul, é aqui uma
correlação com a coluna zodiacal dos peixes.
Fomalhaut é uma palavra árabe que significa "a boca do peixe do sul", o
que se aplica ao cargo de Chanceler.
11 - REGULUS
Alfa Leonis é a estrela mais brilhante na constelação de Leão. Na
Astrologia, Regulus sempre manteve posição de comando. Ela dirige todos
os trabalhos do paraíso. Foi Nicolau Copérnico quem a batizou com o
nome Regulus, que significa "Regente". Correspondente ao cargo de
Mestre de Cerimônia.
12 - SPICA
Alfa Virginis, em latim, "a Espiga", é a estrela gerente do cargo de
Secretário, além de estar nitidamente associada à coluna da Beleza
feminina. Por outro lado, os primitivos instrumentos de escrita usados
pelos gregos e romanos não eram penas, mas canetas feitas de caules
ocos de vegetais chamadas de "Spícula".
13 - ANTARES
Alfa Scorpii, a estrela vermelha gigante. Duante muitos séculos, a
maior estrela conhecida. Às vezes confundida com Marte; com efeito,
Antares em grego significa "O Rival de Marte". Tanto Antares como
Marte, são vermelhas e, ocasionalmente, aparecem próximas. Antares é o
astro regente do Guarda do Templo.
AS CONSTELAÇÕES
Na abóbada da Loja aparecem quatro grupos de estrelas pertencentes a
quatro constelações:
ORION
Constelação equatorial é formada por quatro estrelas brilhantes com uma
linha de três estrelas que formam o "Cinto de Orion" e são popularmente
conhecidas como "as Três Marias" ou "os Três Reis Magos". No Teto do
Templo só são representadas as três estrelas, porque representam a
idade do Aprendiz, que ainda não tem o domínio do espírito sobre a
matéria. Na tradição árabe mais antiga, Orion era chamada de "A Ovelha
de Cinto Branco" e o avental de Aprendiz era feito, na sua origem de
pele de carneiro, (ainda o é pele em alguns países) com um cinto
(fitas) branco. As três estrelas de Orion são regentes dos Aprendizes.
HYADES ou HÍADAS
É o notável grupo de cinco estrelas formando a ponta de uma flecha na
constelação de Touro. As Híadas são as regentes dos Companheiros.
PLÊIADES
É um outro grupo de estrelas da mesma constelação de Touro. São também
conhecidas como "As Sete Irmãs". Elas regem os Maçons, a paz, plêiade
de homens justos.
URSA MAIOR
"O Grande Urso". É considerada a constelação mais antiga. No teto da
Loja são Representadas as sete estrelas mais importantes que formam a
"Charrua". A última estrela da cauda da Ursa Maior é ALKAID, também
conhecida como BENETNASCH; ambos os nomes fazem parte da frase árabe
"QUAID AL BANAT AD NASCH", que significa "A Chefe dos Filhos do Ataúde
Mario". Este nome provém da concepção árabe mais antiga, que
representava a Ursa Maior como um caixão e três carpideiras.
Esta interpretação interessa à Maçonaria, pois a representação egípcia
coincidia com a arábica, de um sarcófago (de Osíris) e sua viúva (Ísis)
e o filho da viúva (Orus) em procissão fúnebre.

Assim contamos trinta e cinco astros existentes na abóbada Maçônica,
faltando um para completar os trinta e seis. O último astro não está
dentro do Templo, é o planeta Marte, para os gregos, Ares.
Marte era o deus da guerra e, como tal, não poderia figurar entre
aqueles que buscam a paz e a harmonia universal, por isso foi para o
átrio, o reino profano dos tumultos e das lutas.
Assim, foi dado a Marte a incumbência de "cobrir o Templo", sendo o
astro do Cobridor Externo.
Do lado de dentro foi colocado Antares, do Cobridor Interno, para
garantir a fronteira entre o mundo iniciático e o profano.

terça-feira, 30 de junho de 2009

INTUIÇÃO

Ao lado do raciocínio, a Intuição é uma forma de utilização do cérebro humano para que, de um estalo, ele processe conhecimentos recônditos, resultando idéias originais que somente seriam alcançadas pelo raciocínio elaborado ao longo do tempo. Essas idéias novas podem ser importantes, fundamentais e transcendentais, mas podem também ser fúteis, vazias e óbvias, relativamente ao conhecimento humano da época.
Idéias notórias foram descobertas intuitivas de cérebros privilegiados, mais tarde confirmadas por elaborados raciocínios. Existem, todavia, idéias que resultaram de complexos e elaborados raciocínios, nunca antes intuídas por ninguém. Destarte, o conhecimento humano segue pelos longos caminhos tortuosos do raciocínio às vezes, mas, em outras ocasiões, sai aos saltos, queimando etapas, quando algumas centelhas intuem em cérebros privilegiados e o conhecimento aflora de forma que se poderia dizer divina. A sabedoria leva à utilização harmônica do racional e do intuitivo.

Graus de racionalidade e da intuição

Há teoria segundo a qual o raciocínio opera-se no hemisfério esquerdo do cérebro humano, enquanto a Intuição seria desenvolvida pelo hemisfério direito. As experiências revelam, todavia, que as pessoas possuem capacidades racionais e intuitivas em graus diferentes, e, além disso, algumas são mais racionais do que intuitivas e outras, ao contrário, são mais intuitivas do que racionais.

Simbologia e a Intuição

O Irmão Fernando César Gregório desmistifica em parte a Intuição, colocando-a mais próxima do seu devido lugar, de originária do cérebro humano, mas, ao mesmo tempo, afirma que a Intuição é a linguagem da alma e que na maioria dos casos expressa-se por meio de símbolos. A sua menção à alma revela a religiosidade do ilustre Irmão e o seu entendimento de Intuição indica que para ele as revelações intuitivas somente são susceptíveis de serem recebidas por iniciados.

Alma

A existência ou inexistência da alma é matéria de alta indagação que, como corolários, traria questionamentos sobre o avatar, a transmigração da alma e outros temas. Obviamente, este resumo não comportaria debates sobre esses temas. Além disso, alguns pensadores acham que a alma confunde-se com o próprio cérebro ou com a energia que dele emana. Por outro lado, muitos maçons não admitem ou admitem com restrições a existência da alma, o que levaria o debate a campo extremamente polêmico.

Símbolos

Mesmo nas suas formas mais singelas, as idéias, externadas por símbolos ou por palavras, não têm o mesmo significado para todas as pessoas e são por elas interpretados de formas diferentes. A fala por meio de sons ou as expressões escritas por meio de letras ou de símbolos levam a interpretações diferentes, apesar do esforço do homem ao longo do tempo para encontrar mecanismo de interpretação uniforme das idéias, de forma fiel, clara, justa e perfeita.
Os melhores exemplos disso são os ideogramas, chineses ou japoneses, nos quais as variações dos símbolos iniciais com o propósito de alcançar o simbolismo do pensamento mais aperfeiçoado à idéia inicial, levam à criação de milhares de novos ideogramas e a extensão cada vez maior do conhecimento, enveredando por sutilezas que transcendem a escrita e ingressam no campo da filosofia, das artes, dos sentimentos humanos, das imagens, dos sons, dos sabores, dos perfumes e dos odores, enfim de tudo o que existe no mundo, que é expresso pelos conteúdos dos novos ideogramas, construídos a partir daqueles ideogramas iniciais.

Operações com símbolos

Sejam os símbolos racionais ou intuitivos, a utilização plena do cérebro leva ao discernimento e à compreensão dos símbolos que são estudados, entendidos e utilizados por todas as ciências. É comum a expressão “interface intuitiva”, que significa que ícones são intuitivamente compreendidos e utilizados em sistemas e programas de computação. Os símbolos eletrônicos também são intuitivamente compreendidos e estudados objetivando a evolução dessa ciência.

Os símbolos esotéricos

O capítulo estudado aborda a divisão entre os conhecimentos exotéricos, que seriam os dos pequenos mistérios, e esotéricos, que tratariam dos grandes mistérios, sendo os primeiros derivados da racionalidade, podendo a todos serem transmitidos, em contraposição com os segundos, que seriam tão somente os intuitivos e que poderiam ser apenas revelados aos iniciados.
A conclusão acima parece não contar com fundamentos racionais ou mesmo intuitivos da sabedoria média universal, estando mais envolvida com o misticismo. Seria interessante conhecer melhor a questão.

Conclusões

Acreditamos que cada pessoa utiliza seu cérebro conforme a capacidade dele de operar conhecimentos racionais ou intuitivos e de produzir idéias racionais ou intuitivas e ainda que umas e outras podem ser cotejadas e conferidas, para saber-se se primeiramente ocorreu a intuição e depois o raciocínio ou, se ao contrário, o processo de conhecimento foi apenas racional, não ocorrendo a intuição.

O homem, por exemplo, intuitivamente construiu o triângulo áureo, aplicando as proporções 3, 4 e 5 aos catetos e à hipotenusa, resultando o triângulo retângulo, com o ângulo de 90º no canto oposto à hipotenusa.

O homem estava inventando o esquadro.

O triângulo áureo foi largamente utilizado nas construções antigas, para a perfeita construção dos cantos das edificações, mesmo antes do surgimento da álgebra.
Mais tarde, racionalmente, o homem deduziu a fórmula “o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos”, que se aplica ao triângulo áureo e ao esquadro, descobertas intuitivas anteriores.
Por outro lado, a ponta do esquadro, formando com uma linha o ângulo de 90º, aponta para a direção e sentido mais retos em relação à linha, indicando a retidão, a certeza e a firmeza, conceitos que fogem ao raciocínio e à intuição, inserindo-se entre os conhecimentos filosóficos ou esotéricos. Esses conceitos a respeito da essência das coisas e o seu estudo estariam situados além da razão e do discernimento.

As idéias geniais

As idéias geniais surgem da intuição ou do raciocínio puro, mas, são incrivelmente simples. As explicações cosmológicas evidenciam essa simplicidade.
Newton defendia o Universo eterno e estático.
O século XX rompeu com as estruturas estáticas do físico inglês e surgiu a teoria do astrólogo russo George Gamow, do “Big Bang”, que teria ocorrido a partir das partículas eletromagnéticas que compunham o Universo. Essas partículas teriam chegado a uma distância próxima de zero e a uma temperatura próxima da infinita, o que determinou a explosão ocorrida há 13 bilhões de anos. Segundo essa teoria, de 1948, não houve colapso, como o assinalado na teoria do Universo eterno de Newton, mas teria ocorrido uma enorme expansão do Universo.
Mais recentemente, há cerca de 30 anos, o físico carioca Mário Novelho lançou outra teoria que contradiz as anteriores, afirmando que o Universo é eterno, mas dinâmico e em constante mutação.
O físico brasileiro acaba receber o título de doutor “honoris causa” da Universidade Claude Bernard de Lyon, na França, pela idéia de que “o Universo é eterno e está em constante mutação”. Essa honra somente havia sido deferida ao inventor da bomba H, o russo Andrei Sahkarov.

Deus

Respondendo à pergunta da revista “Isto é”: O Sr. acredita em Deus? Assim se expressou o físico brasileiro: “Acho uma arrogância imaginar que o Universo não possa ser entendido como uma estrutura divina.”. E acrescentou: “Gosto de pensar que Deus é o próprio Universo e que somos uma coisa só, uma única estrutura, o estofo comum para tudo, com formações diferentes e regionalizadas.”